sábado, novembro 23, 2013


Monarquia e República de Machado de Assis

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Machado de Assis colocou seu posicionamento político em sua crônica intitulada, a opinião pública:
"Quanto às minhas opiniões políticas, tenho duas, uma impossível, outra realizada. A impossível é a república de Platão. A realizada é o sistema representativo.  É, sobretudo, como brasileiro que me agrada esta última opinião, e eu peço aos deuses (também creio nos deuses) que afastem do Brasil o sistema republicano porque esse dia seria o do nascimento da mais insolente aristocracia que o Sol jamais alumiou...
Não frequento o paço. mas gosto do imperador. Tem as duas qualidades essenciais ao chefe de uma nação: é esclarecido e honesto "Ama o seu país e acha que ele merece todos os sacrifícios."


Postado por:Bianca Diniz

sexta-feira, novembro 22, 2013


Causas da Revolução Praieira

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Em 1848 o Senado brasileiro era dominado por senadores do Partido Conservador. Os senadores conservadores vetaram a indicação, para uma cadeira do Senado, do liberal pernambucano Antônio Chinchorro da Gama. Este veto provocou uma revolta em determinado grupo de políticos liberais de Pernambuco. Os pernambucanos também estavam insatisfeitos com a falta de autonomia política das províncias e concentração de poder nas mãos da monarquia.



Postado por:Mariana Ferraz

quinta-feira, novembro 21, 2013


Período Regencial

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Como D. Pedro de Alcântara era menor de idade, de acordo com a Constituição brasileira, o trono passou a ser ocupado por regentes, os quais deveriam governar até que o imperador completasse 18 anos. O período regencial durou até a maioridade antecipada do imperador D. Pedro II, em 1840. Foi um período marcado por constantes lutas pelo poder político, uma série de revoltas populares e o perigo de fragmentação do País, pois algumas dessas revoltas propunham a separação das províncias.

Os grupos políticos no Período Regencial
Logo após a saída de D. Pedro I do Brasil, a camada dominante, que participara ativamente do processo da abdicação, dividiu-se em diferentes grupos políticos.
• Liberais moderados: também conhecidos como chimangos. O grupo era formado pelos ricos proprietários de terras e de escravos e pelos grandes comerciantes, principalmente de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Defendiam a ordem social e jurídica estabelecida pela Constituição. Os nomes de maior destaque foram: Bernardo Pereira de Vasconcelos, padre Diogo Antônio Feijó e Evaristo da Veiga, um dos redatores do jornal mais liberal da época, o Aurora Fluminense;
• Liberais exaltados ou farroupilhas: grupo composto pelos proprietários de terras das demais províncias, profissionais liberais e militares do baixo oficialato. Defendiam a federação, isto é, a efetiva autonomia das províncias, e as liberdades individuais. Alguns elementos desse grupo, como Borges da Fonseca, Miguel Frias e Cipriano Barata, eram favoráveis à República;
• Restauradores: também chamados caramurus. O grupo era formado pelos comerciantes portugueses e pelo alto comando do Exército. Lutavam pela volta de D. Pedro I ao governo do Brasil. Eram liderados por José Bonifácio. Esse grupo desapareceu em 1834, com a morte do monarca.
Postado Por: Isabela Alonso

quarta-feira, novembro 20, 2013


Manifestações 2013

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As reivindicações ocorridas no primeiro semestre de 2013 no Brasil causaram grande repercussão nacional e internacional. Na história do pais vê-se que há algumas manifestações que conseguiram alcançar seus objetivos após reunirem milhares de pessoas.
    Os manifestantes contestavam o aumento nas tarifas de transporte público,o transporte insuficiente e de má qualidade,a repressão policial violenta aos protestos,entre outras causas. Os protestos tiveram fases, e eram marcados pela rede social Facebook, e principalmente pelo Twitter.
    Após varias manifestações O Governo anuncia a redução da tarifa do transporte público.E a destinação de royalties do pré-sal para investimentos nas áreas da educação e saúde. 
    Por tudo isso, a intensa repercussão que os protestos causaram foram de grande valor, para que mudanças fossem feitas em pouco tempo.Cabe agora, avanço por parte de todos,com grande mobilização social para que o direito do povo não seja colocado em evidência.

Postado por: Thuany Maiorali

segunda-feira, novembro 18, 2013


Abdicação de Dom Pedro I

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Após a Declaração da Independência, em 1822, esperava-se que D. Pedro I tivesse um reinado no Brasil cada vez mais distanciado dos interesses de Portugal. Entretanto, no fundo tudo continuava do mesmo jeito de antes: os negros continuariam na condição de escravos e as elites agrárias ainda eram favorecidas pelo governo monarquista.
D. Pedro I arriscou várias tentativas de mostrar que estava fazendo serviço a favor da independência do Brasil. Mas fracassou ao criar a Assembleia Constituinte em 1823 e não obedeceu à risca os termos da Constituição de 1824, que exigia um governo liberal do império; durante seu mandato, o governo sempre fora autoritário.
Neste momento, Portugal vivia uma crise financeira (graças às fraquezas administrativas do reinado de D. Miguel). 
A imprensa argumentava que D. Pedro estava preocupado com o antigo país colonizador e cogitava assumir o trono por lá também. Para os brasileiros, o imperador estava comprometido com a independência do país, tinha o dever de deixar Portugal de lado.
Os rumores da sucessão do trono em Portugal ganharam amplitude quando o jornalista oposicionista, Líbero Badaró, foi assassinado em 1830. Sua morte foi atribuída ao regime autoritário de D. Pedro I, o que causou mais desgaste na população brasileira acerca de seu mandato.
Revoltados com a decepcionante condução política do imperador, os opositores do Rio de Janeiro se organizaram e travaram uma violenta batalha contra os portugueses, em março de 1831 (o episódio ficou conhecido como Noite das Garrafadas).
A aversão à D. Pedro I se intensifica ainda mais, com opositores desafiando as leis políticas implantadas por ele e o aumento dos tumultos de moradores contrários ao regime nas ruas.
Esses atos enfraquecem a base política do imperador, que foi perdendo apoio dos ministros e pressionado a sair do cargo. No dia 7 de abril de 1831, D. Pedro abdica do cargo de imperador, retorna à Europa e deixa o trono para seu filho Pedro, de 5 anos.




Postado por: Amanda Scola

domingo, novembro 17, 2013


A política Imperial

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O segundo reinado de Dom Pedro II durou 49 anos e durante muito tempo a política brasileira esteve dividida  entre o Partido Liberal e o Partido Conservador.
  • Liberais: interesses das elites e das camadas médias urbanas e dos fazendeiros do oeste paulista.
  • Conservadores: interesses das oligarquias rurais escravocratas nordestinas, fluminense e dos cafeicultores do Vale do Paraíba, em São Paulo.
O Parlamento também detinha o poder moderador e exercia o poder executivo junto com o monarca por meio do gabinete.
Os liberais e os conservadores revezavam na presidência do Gabinete de Ministros, pois representavam os interesses das elites brasileiras, mesmo que nem todos os liberais eram favoráveis à abolição da escravatura.
A constituição de 1824 estabeleceu o voto censitário conforme a renda que durou até a Constituição Republicana em 1891.










Postado por:Bianca Diniz

sexta-feira, novembro 15, 2013


História em quadrinho contando sobre a Revolta da Sabinada

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Nas ultimaos postagens do nosso blog postamos sobre o que foi a Revolta da Sabinada, e agora achei essa história em quadrinho simplicada para entender melhor como foi essa revolta (lembrando que a causa foi a insatisfação com as autoridades nomeadas pelo governo regencial para o comando do governo da Bahia).

Postado por:Mariana Ferraz

quinta-feira, novembro 14, 2013


Revolução Farroupilha

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Revolução Farroupilha, também é chamada de Guerra dos Farrapos ou Decênio Heróico ( 1835 - 1845), eclodiu no Rio Grande do Sul e configurou-se, na mais longa revolta brasileira. Durou 10 anos e foi liderada pela classe dominante gaúcha, formada por fazendeiros de gado, que usou as camadas pobres da população como massa de apoio no processo de luta.

O Rio Grande do Sul foi palco das disputas entre portugueses e espanhóis desde o século XVII. Na idéia dos líderes locais, o fim dos conflitos deveria inspirar o governo central a incentivar o crescimento econômico do sul, como pagamento às gerações de famílias que se voltaram para a defesa do país desde há muito tempo. Mas não foi isso que ocorreu. A partir de 1821 o governo central passou a impor a cobrança de taxas pesadas sobre os produtos rio-grandenses, como charque, erva-mate, couros, sebo, graxa, etc. No início da década de 30, o governo aliou a cobrança de uma taxa extorsiva sobre o charque gaúcho a incentivos para a importação do importado do Prata. Ao mesmo tempo aumentou a taxa de importação do sal, insumo básico para a fabricação do produto. Além do mais, se as tropas que lutavam nas guerras eram gaúchas, seus comandantes vinham do centro do país. Tudo isso causou grande revolta na elite rio-grandense.

 
Postado Por: Isabela Alonso

quarta-feira, novembro 13, 2013


Revolta Sabinada

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"*A Sabinada foi uma revolta autonomista que ocorreu entre 6 de Novembro de 1837 e 16 de março de 1838, na então Província da Bahia, no Brasil.

*Os revoltosos eram contrários às imposições políticas e administrativas impostas pelo governo regencial. Estavam profundamente insatisfeitos com as nomeações de autoridades para o governo da Bahia, realizadas pelo governo regencial.

*Os líderes se chamavam Francisco Sabino e João Carneiro da Silva Rego, os sabinos, como ficaram conhecidos os revoltosos por causa do nome de seu líder principal.

*O governo central, sob a regência de regente Feijó, enviou tropas para a região e reprimiu o movimento com força total. A cidade de Salvador foi cercada e retomada. Muita violência foi usada na repressão. Centenas de casas de revoltosos foram queimadas pelas forças militares do governo.Entre revoltosos e integrantes das forças do governo, ocorreram mais de 2 mil mortes durante a revolta. Mais de 3 mil revoltosos foram presos. Assim, em março de 1838, terminava mais uma rebelião do período regencial."


De: Thuany Maiorali

segunda-feira, novembro 11, 2013


Quem foi D. Pedro I?

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Nasceu outubro de 1798. Chegou ao Brasil em 1808, com 9 anos de idade, em companhia da mãe e do pai, D. João VI de Portugal.

Desde criança apresentou forte espírito de liderança. Aos 22 anos, assumiu o governo brasileiro na condição de príncipe regente, agiu como brasileiro visando aos interesses de nosso povo. Também por este motivo, decidiu ficar no Brasil quando a corte portuguesa o chamou de volta a Portugal. Ele demonstrou seu grande amor pelo Brasil, levando-o a proclamar a nossa independência em 7 de Setembro de 1822.

Foi imperador do Brasil entre 1822 e 1831. D.Pedro foi o principal responsável pela consolidação da independência brasileira, embora tenha tido um governo bastante tumultuado em função das revoltas e conflitos ocorridos no Brasil durante seu reinado.

D.Pedro I foi o soberano que abdicou a duas coroas. Herdou do pai a coroa portuguesa, porém renunciou-a em favor da filha, D. Maria da Glória. Para terminar com as lutas entre brasileiros e portugueses e com os conflitos no Brasil, renunciou a coroa brasileira, passando-a ao filho, Pedro de Alcântara, que seria D.Pedro II.
Aos 36 anos de idade, contraiu tuberculose, doença fatal na época. Faleceu em sua cidade natal em 24 de setembro de 1834.



Postado por: Amanda Scola

domingo, novembro 10, 2013


As mulheres no Brasil

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As mulheres representam 44% da população economicamente ativa no Brasil, tendo um número de anos de estudos superior que os homens, sendo a maioria entre os brasileiros que atingiram pelo menos 11 anos de estudo.
Hoje 36% dos trabalhadores da indústria são mulheres 35,5% das mulheres tem carteira de trabalho assinada.Assim, as mulheres conquistaram muito no mercado de trabalho brasileiro, pois hoje, ocupam áreas que antes eram dominadas exclusivamente por homens.Mas apesar dessas conquistas, ainda ganham menos que os homens que ocupam os mesmos cargos, e ainda são deixadas de lado na hora de ocupar altos cargos executivos.
A pior situação é da mulher negra pois entre 1162 diretores, há somente 6 negras ou pardas.As mulheres são 119 entre os executivos.
Ainda há mulheres que não possuem carteira de trabalho assinada, representando elas 31%.Por isso é necessário valorizar e ampliar os espaços de políticas públicas já existentes para as mulheres.



Postado por:Bianca Diniz

sexta-feira, novembro 08, 2013


Olodum

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O Olodum é bloco-afro do carnaval da cidade do Salvador na Bahia.Foi fundado em 25 de abril de 1979 durante o período carnavalesco como opção de lazer aos moradores do Maciel-Pelourinho, garantindo-lhes assim, o direito de brincarem o carnaval em um bloco e de forma organizada. É uma Organização não Governamental (ONG) do movimento negro brasileiro.
Desenvolve ações de combate à discriminação social, estimula a auto-estima e o orgulho dos afro-brasileiros, defende e luta para assegurar os direitos civis e humanos das pessoas marginalizadas, na Bahia e no Brasil.
Acho muito legal o Olodum pois mostra uma parte da cultura do Brasil com muita alegria.



 


Postado por:Mariana Ferraz

quinta-feira, novembro 07, 2013


Cultura Afro- Brasileira

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Cultura afro-brasileira é o resultado do desenvolvimento da cultura africana no
Brasil, incluindo as influências recebidas das culturas portuguesa e indígena que se
manifestam em diversas expressões como, por exemplo, a música, a religião e a culinária. Os
estados do Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de
Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul foram os mais influenciados tanto pela quantidade de
escravos recebidos como pela migração interna dos escravos, em virtude do fim do ciclo da
cana-de-açúcar na região Nordeste.
Postado por: Isabela Alonso

quarta-feira, novembro 06, 2013


Liberdade de expressão

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Direito à liberdade de expressão significa a garantia de qualquer indivíduo poder se manifestar, buscar e receber ideias e informações de todos os tipos, com ou sem a intervenção de terceiros. Isto pode acontecer pelas linguagens oral, escrita, artística ou qualquer outro meio de comunicação.Será que no Brasil,temos os direitos de nos expressar sem sentir medo do que pode acontecer?

Postado por: Thuany Maiorali

segunda-feira, novembro 04, 2013


Curiosidade

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Diversidade linguística na África:
Tem cerca de duas mil línguas com suas variações dialetais. Contudo, somente cerca de 50 delas são faladas por mais de dez milhões de habitantes.
Geralmente as línguas africanas são agrupadas em quatro famílias.
1- A família afro-asiática
2- Niegro-Kordofiana
3- Nilo-Saariana
4- Pretende abranger os povos não negróides - os pigmeus e os do grupo Khoisan (khoi-Khoi e san, mais conhecidos como bosquímanos e hotentotes).
O termo tribo (que os brasileiros conhecem de perto dos nossos índios), ele é marcado mais por significar não só uma etnia, mas um tipo de organização social. Na África dos tempos modernos e a cultura que predomina, a designação adequada é ETNIA.
As línguas africanas e o termo tribo inadequado constituem a diversidade do continente mais referida pelos brasileiros. As línguas aqui são frequentemente classificadas como dialetos no falso pressuposto da sua inferioridade porque quase todas elas não têm alfabeto próprio. O haussa usa o alfabeto árabe, por exemplo, e as da África do Sul e do Zimbábue, que têm o seu ensino fundamental em línguas nacionais, usam o alfabeto latino, usado pela língua inglesa.

Postado por: Amanda Scola

domingo, novembro 03, 2013


Do trabalho escravo ao livre

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->Escravos e imigrantes em São Paulo

O destino dos ex-excravos foi de acordo com a região
  • No Nordeste passaram a ser dependentes dos grandes proprietários
  • No Maranhão eles abandonaram as fazendas e se instalaram nas terras desocupadas como posseiros
  • No Vale da Paraíba, os ex-escravos viraram parceiros nas fazendas de café em decadência e mais tarde pequenos sitiantes ou peões no trato do gado
  • No Oeste Paulista, antes da Abolição houve a fuga em massa
  • O fluxo de negros para a cidade de São Paulo e outras regiões durou dez anos
  • Em São Paulo, os trabalhadores imigrantes ocuparam os empregos estáveis enquanto os ex-escravos ficaram com os serviços irregulares e mal pagos 
  • No Rio de Janeiro o trabalhador negro teve mais oportunidade com a tradição de emprego de negros escravos e livres nas oficinas artesanais e manufaturadas 
  • No Rio Grande do Sul, os ex-escravos foram substituídos por imigrantes nos trabalhos regulares

Mesmo assim, a abolição da escravatura não resolveu os problemas dos negros resultando em uma desigualdade social dos negros, uma vez que essa desigualdade reforçou o próprio preconceito contra o negro.




Postado por:Bianca Diniz

sexta-feira, novembro 01, 2013


A influência africana no processo de formação da cultura afro-brasileira

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A influência africana no processo de formação da cultura afro-brasileira começou pelo tráfico negreiro.Quando milhões africanos deixaram forçadamente o continente africano e vieram para o Brasil para exercer o trabalho escravo.
A nossa herança cultural africana é visível no jeito de andar e no falar do brasileiro desde a ternura, a mímica excessiva, o catolicismo em que se deliciam nossos sentidos, a música, o andar, a fala, o canto de ninar menino pequeno, em tudo que é expressão sincera de vida, trazemos quase todos a marca da influência negra.
Houve um intercâmbio cultural entre os negros africanos, indígenas e portugueses que foram intensos, notadamente na língua, costumes, modos, comidas, forma de pensar e práticas religiosas. As trocas culturais e os contatos entre povos de origem muito diversa é algo que, então, fazia parte do dia - a – dia colonial, desde a chegada dos portugueses.Isto, porque, era ampla a vivência cultural da população negra no Brasil colonial, refletindo amplamente na sociedade do período.
Formou-se a cultura afro-brasileira, sendo visível à influência africana em todos os aspectos da sociedade brasileira, não sendo possível desvincular a cultura brasileira da africana, da indígena ou da européia.
Os africanos tiveram um papel importante no processo de formação cultural brasileiro, pois através da inserção de suas práticas e seus costumes na sociedade brasileira contribuíram para a formação de uma identidade cultural afro - brasileira.




Postado por:Mariana Ferraz