sábado, novembro 23, 2013


Monarquia e República de Machado de Assis

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Machado de Assis colocou seu posicionamento político em sua crônica intitulada, a opinião pública:
"Quanto às minhas opiniões políticas, tenho duas, uma impossível, outra realizada. A impossível é a república de Platão. A realizada é o sistema representativo.  É, sobretudo, como brasileiro que me agrada esta última opinião, e eu peço aos deuses (também creio nos deuses) que afastem do Brasil o sistema republicano porque esse dia seria o do nascimento da mais insolente aristocracia que o Sol jamais alumiou...
Não frequento o paço. mas gosto do imperador. Tem as duas qualidades essenciais ao chefe de uma nação: é esclarecido e honesto "Ama o seu país e acha que ele merece todos os sacrifícios."


Postado por:Bianca Diniz

sexta-feira, novembro 22, 2013


Causas da Revolução Praieira

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Em 1848 o Senado brasileiro era dominado por senadores do Partido Conservador. Os senadores conservadores vetaram a indicação, para uma cadeira do Senado, do liberal pernambucano Antônio Chinchorro da Gama. Este veto provocou uma revolta em determinado grupo de políticos liberais de Pernambuco. Os pernambucanos também estavam insatisfeitos com a falta de autonomia política das províncias e concentração de poder nas mãos da monarquia.



Postado por:Mariana Ferraz

quinta-feira, novembro 21, 2013


Período Regencial

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Como D. Pedro de Alcântara era menor de idade, de acordo com a Constituição brasileira, o trono passou a ser ocupado por regentes, os quais deveriam governar até que o imperador completasse 18 anos. O período regencial durou até a maioridade antecipada do imperador D. Pedro II, em 1840. Foi um período marcado por constantes lutas pelo poder político, uma série de revoltas populares e o perigo de fragmentação do País, pois algumas dessas revoltas propunham a separação das províncias.

Os grupos políticos no Período Regencial
Logo após a saída de D. Pedro I do Brasil, a camada dominante, que participara ativamente do processo da abdicação, dividiu-se em diferentes grupos políticos.
• Liberais moderados: também conhecidos como chimangos. O grupo era formado pelos ricos proprietários de terras e de escravos e pelos grandes comerciantes, principalmente de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Defendiam a ordem social e jurídica estabelecida pela Constituição. Os nomes de maior destaque foram: Bernardo Pereira de Vasconcelos, padre Diogo Antônio Feijó e Evaristo da Veiga, um dos redatores do jornal mais liberal da época, o Aurora Fluminense;
• Liberais exaltados ou farroupilhas: grupo composto pelos proprietários de terras das demais províncias, profissionais liberais e militares do baixo oficialato. Defendiam a federação, isto é, a efetiva autonomia das províncias, e as liberdades individuais. Alguns elementos desse grupo, como Borges da Fonseca, Miguel Frias e Cipriano Barata, eram favoráveis à República;
• Restauradores: também chamados caramurus. O grupo era formado pelos comerciantes portugueses e pelo alto comando do Exército. Lutavam pela volta de D. Pedro I ao governo do Brasil. Eram liderados por José Bonifácio. Esse grupo desapareceu em 1834, com a morte do monarca.
Postado Por: Isabela Alonso

quarta-feira, novembro 20, 2013


Manifestações 2013

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As reivindicações ocorridas no primeiro semestre de 2013 no Brasil causaram grande repercussão nacional e internacional. Na história do pais vê-se que há algumas manifestações que conseguiram alcançar seus objetivos após reunirem milhares de pessoas.
    Os manifestantes contestavam o aumento nas tarifas de transporte público,o transporte insuficiente e de má qualidade,a repressão policial violenta aos protestos,entre outras causas. Os protestos tiveram fases, e eram marcados pela rede social Facebook, e principalmente pelo Twitter.
    Após varias manifestações O Governo anuncia a redução da tarifa do transporte público.E a destinação de royalties do pré-sal para investimentos nas áreas da educação e saúde. 
    Por tudo isso, a intensa repercussão que os protestos causaram foram de grande valor, para que mudanças fossem feitas em pouco tempo.Cabe agora, avanço por parte de todos,com grande mobilização social para que o direito do povo não seja colocado em evidência.

Postado por: Thuany Maiorali

segunda-feira, novembro 18, 2013


Abdicação de Dom Pedro I

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Após a Declaração da Independência, em 1822, esperava-se que D. Pedro I tivesse um reinado no Brasil cada vez mais distanciado dos interesses de Portugal. Entretanto, no fundo tudo continuava do mesmo jeito de antes: os negros continuariam na condição de escravos e as elites agrárias ainda eram favorecidas pelo governo monarquista.
D. Pedro I arriscou várias tentativas de mostrar que estava fazendo serviço a favor da independência do Brasil. Mas fracassou ao criar a Assembleia Constituinte em 1823 e não obedeceu à risca os termos da Constituição de 1824, que exigia um governo liberal do império; durante seu mandato, o governo sempre fora autoritário.
Neste momento, Portugal vivia uma crise financeira (graças às fraquezas administrativas do reinado de D. Miguel). 
A imprensa argumentava que D. Pedro estava preocupado com o antigo país colonizador e cogitava assumir o trono por lá também. Para os brasileiros, o imperador estava comprometido com a independência do país, tinha o dever de deixar Portugal de lado.
Os rumores da sucessão do trono em Portugal ganharam amplitude quando o jornalista oposicionista, Líbero Badaró, foi assassinado em 1830. Sua morte foi atribuída ao regime autoritário de D. Pedro I, o que causou mais desgaste na população brasileira acerca de seu mandato.
Revoltados com a decepcionante condução política do imperador, os opositores do Rio de Janeiro se organizaram e travaram uma violenta batalha contra os portugueses, em março de 1831 (o episódio ficou conhecido como Noite das Garrafadas).
A aversão à D. Pedro I se intensifica ainda mais, com opositores desafiando as leis políticas implantadas por ele e o aumento dos tumultos de moradores contrários ao regime nas ruas.
Esses atos enfraquecem a base política do imperador, que foi perdendo apoio dos ministros e pressionado a sair do cargo. No dia 7 de abril de 1831, D. Pedro abdica do cargo de imperador, retorna à Europa e deixa o trono para seu filho Pedro, de 5 anos.




Postado por: Amanda Scola

domingo, novembro 17, 2013


A política Imperial

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O segundo reinado de Dom Pedro II durou 49 anos e durante muito tempo a política brasileira esteve dividida  entre o Partido Liberal e o Partido Conservador.
  • Liberais: interesses das elites e das camadas médias urbanas e dos fazendeiros do oeste paulista.
  • Conservadores: interesses das oligarquias rurais escravocratas nordestinas, fluminense e dos cafeicultores do Vale do Paraíba, em São Paulo.
O Parlamento também detinha o poder moderador e exercia o poder executivo junto com o monarca por meio do gabinete.
Os liberais e os conservadores revezavam na presidência do Gabinete de Ministros, pois representavam os interesses das elites brasileiras, mesmo que nem todos os liberais eram favoráveis à abolição da escravatura.
A constituição de 1824 estabeleceu o voto censitário conforme a renda que durou até a Constituição Republicana em 1891.










Postado por:Bianca Diniz

sexta-feira, novembro 15, 2013


História em quadrinho contando sobre a Revolta da Sabinada

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Nas ultimaos postagens do nosso blog postamos sobre o que foi a Revolta da Sabinada, e agora achei essa história em quadrinho simplicada para entender melhor como foi essa revolta (lembrando que a causa foi a insatisfação com as autoridades nomeadas pelo governo regencial para o comando do governo da Bahia).

Postado por:Mariana Ferraz

quinta-feira, novembro 14, 2013


Revolução Farroupilha

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Revolução Farroupilha, também é chamada de Guerra dos Farrapos ou Decênio Heróico ( 1835 - 1845), eclodiu no Rio Grande do Sul e configurou-se, na mais longa revolta brasileira. Durou 10 anos e foi liderada pela classe dominante gaúcha, formada por fazendeiros de gado, que usou as camadas pobres da população como massa de apoio no processo de luta.

O Rio Grande do Sul foi palco das disputas entre portugueses e espanhóis desde o século XVII. Na idéia dos líderes locais, o fim dos conflitos deveria inspirar o governo central a incentivar o crescimento econômico do sul, como pagamento às gerações de famílias que se voltaram para a defesa do país desde há muito tempo. Mas não foi isso que ocorreu. A partir de 1821 o governo central passou a impor a cobrança de taxas pesadas sobre os produtos rio-grandenses, como charque, erva-mate, couros, sebo, graxa, etc. No início da década de 30, o governo aliou a cobrança de uma taxa extorsiva sobre o charque gaúcho a incentivos para a importação do importado do Prata. Ao mesmo tempo aumentou a taxa de importação do sal, insumo básico para a fabricação do produto. Além do mais, se as tropas que lutavam nas guerras eram gaúchas, seus comandantes vinham do centro do país. Tudo isso causou grande revolta na elite rio-grandense.

 
Postado Por: Isabela Alonso

quarta-feira, novembro 13, 2013


Revolta Sabinada

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"*A Sabinada foi uma revolta autonomista que ocorreu entre 6 de Novembro de 1837 e 16 de março de 1838, na então Província da Bahia, no Brasil.

*Os revoltosos eram contrários às imposições políticas e administrativas impostas pelo governo regencial. Estavam profundamente insatisfeitos com as nomeações de autoridades para o governo da Bahia, realizadas pelo governo regencial.

*Os líderes se chamavam Francisco Sabino e João Carneiro da Silva Rego, os sabinos, como ficaram conhecidos os revoltosos por causa do nome de seu líder principal.

*O governo central, sob a regência de regente Feijó, enviou tropas para a região e reprimiu o movimento com força total. A cidade de Salvador foi cercada e retomada. Muita violência foi usada na repressão. Centenas de casas de revoltosos foram queimadas pelas forças militares do governo.Entre revoltosos e integrantes das forças do governo, ocorreram mais de 2 mil mortes durante a revolta. Mais de 3 mil revoltosos foram presos. Assim, em março de 1838, terminava mais uma rebelião do período regencial."


De: Thuany Maiorali

segunda-feira, novembro 11, 2013


Quem foi D. Pedro I?

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Nasceu outubro de 1798. Chegou ao Brasil em 1808, com 9 anos de idade, em companhia da mãe e do pai, D. João VI de Portugal.

Desde criança apresentou forte espírito de liderança. Aos 22 anos, assumiu o governo brasileiro na condição de príncipe regente, agiu como brasileiro visando aos interesses de nosso povo. Também por este motivo, decidiu ficar no Brasil quando a corte portuguesa o chamou de volta a Portugal. Ele demonstrou seu grande amor pelo Brasil, levando-o a proclamar a nossa independência em 7 de Setembro de 1822.

Foi imperador do Brasil entre 1822 e 1831. D.Pedro foi o principal responsável pela consolidação da independência brasileira, embora tenha tido um governo bastante tumultuado em função das revoltas e conflitos ocorridos no Brasil durante seu reinado.

D.Pedro I foi o soberano que abdicou a duas coroas. Herdou do pai a coroa portuguesa, porém renunciou-a em favor da filha, D. Maria da Glória. Para terminar com as lutas entre brasileiros e portugueses e com os conflitos no Brasil, renunciou a coroa brasileira, passando-a ao filho, Pedro de Alcântara, que seria D.Pedro II.
Aos 36 anos de idade, contraiu tuberculose, doença fatal na época. Faleceu em sua cidade natal em 24 de setembro de 1834.



Postado por: Amanda Scola

domingo, novembro 10, 2013


As mulheres no Brasil

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As mulheres representam 44% da população economicamente ativa no Brasil, tendo um número de anos de estudos superior que os homens, sendo a maioria entre os brasileiros que atingiram pelo menos 11 anos de estudo.
Hoje 36% dos trabalhadores da indústria são mulheres 35,5% das mulheres tem carteira de trabalho assinada.Assim, as mulheres conquistaram muito no mercado de trabalho brasileiro, pois hoje, ocupam áreas que antes eram dominadas exclusivamente por homens.Mas apesar dessas conquistas, ainda ganham menos que os homens que ocupam os mesmos cargos, e ainda são deixadas de lado na hora de ocupar altos cargos executivos.
A pior situação é da mulher negra pois entre 1162 diretores, há somente 6 negras ou pardas.As mulheres são 119 entre os executivos.
Ainda há mulheres que não possuem carteira de trabalho assinada, representando elas 31%.Por isso é necessário valorizar e ampliar os espaços de políticas públicas já existentes para as mulheres.



Postado por:Bianca Diniz

sexta-feira, novembro 08, 2013


Olodum

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O Olodum é bloco-afro do carnaval da cidade do Salvador na Bahia.Foi fundado em 25 de abril de 1979 durante o período carnavalesco como opção de lazer aos moradores do Maciel-Pelourinho, garantindo-lhes assim, o direito de brincarem o carnaval em um bloco e de forma organizada. É uma Organização não Governamental (ONG) do movimento negro brasileiro.
Desenvolve ações de combate à discriminação social, estimula a auto-estima e o orgulho dos afro-brasileiros, defende e luta para assegurar os direitos civis e humanos das pessoas marginalizadas, na Bahia e no Brasil.
Acho muito legal o Olodum pois mostra uma parte da cultura do Brasil com muita alegria.



 


Postado por:Mariana Ferraz

quinta-feira, novembro 07, 2013


Cultura Afro- Brasileira

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Cultura afro-brasileira é o resultado do desenvolvimento da cultura africana no
Brasil, incluindo as influências recebidas das culturas portuguesa e indígena que se
manifestam em diversas expressões como, por exemplo, a música, a religião e a culinária. Os
estados do Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de
Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul foram os mais influenciados tanto pela quantidade de
escravos recebidos como pela migração interna dos escravos, em virtude do fim do ciclo da
cana-de-açúcar na região Nordeste.
Postado por: Isabela Alonso

quarta-feira, novembro 06, 2013


Liberdade de expressão

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Direito à liberdade de expressão significa a garantia de qualquer indivíduo poder se manifestar, buscar e receber ideias e informações de todos os tipos, com ou sem a intervenção de terceiros. Isto pode acontecer pelas linguagens oral, escrita, artística ou qualquer outro meio de comunicação.Será que no Brasil,temos os direitos de nos expressar sem sentir medo do que pode acontecer?

Postado por: Thuany Maiorali

segunda-feira, novembro 04, 2013


Curiosidade

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Diversidade linguística na África:
Tem cerca de duas mil línguas com suas variações dialetais. Contudo, somente cerca de 50 delas são faladas por mais de dez milhões de habitantes.
Geralmente as línguas africanas são agrupadas em quatro famílias.
1- A família afro-asiática
2- Niegro-Kordofiana
3- Nilo-Saariana
4- Pretende abranger os povos não negróides - os pigmeus e os do grupo Khoisan (khoi-Khoi e san, mais conhecidos como bosquímanos e hotentotes).
O termo tribo (que os brasileiros conhecem de perto dos nossos índios), ele é marcado mais por significar não só uma etnia, mas um tipo de organização social. Na África dos tempos modernos e a cultura que predomina, a designação adequada é ETNIA.
As línguas africanas e o termo tribo inadequado constituem a diversidade do continente mais referida pelos brasileiros. As línguas aqui são frequentemente classificadas como dialetos no falso pressuposto da sua inferioridade porque quase todas elas não têm alfabeto próprio. O haussa usa o alfabeto árabe, por exemplo, e as da África do Sul e do Zimbábue, que têm o seu ensino fundamental em línguas nacionais, usam o alfabeto latino, usado pela língua inglesa.

Postado por: Amanda Scola

domingo, novembro 03, 2013


Do trabalho escravo ao livre

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->Escravos e imigrantes em São Paulo

O destino dos ex-excravos foi de acordo com a região
  • No Nordeste passaram a ser dependentes dos grandes proprietários
  • No Maranhão eles abandonaram as fazendas e se instalaram nas terras desocupadas como posseiros
  • No Vale da Paraíba, os ex-escravos viraram parceiros nas fazendas de café em decadência e mais tarde pequenos sitiantes ou peões no trato do gado
  • No Oeste Paulista, antes da Abolição houve a fuga em massa
  • O fluxo de negros para a cidade de São Paulo e outras regiões durou dez anos
  • Em São Paulo, os trabalhadores imigrantes ocuparam os empregos estáveis enquanto os ex-escravos ficaram com os serviços irregulares e mal pagos 
  • No Rio de Janeiro o trabalhador negro teve mais oportunidade com a tradição de emprego de negros escravos e livres nas oficinas artesanais e manufaturadas 
  • No Rio Grande do Sul, os ex-escravos foram substituídos por imigrantes nos trabalhos regulares

Mesmo assim, a abolição da escravatura não resolveu os problemas dos negros resultando em uma desigualdade social dos negros, uma vez que essa desigualdade reforçou o próprio preconceito contra o negro.




Postado por:Bianca Diniz

sexta-feira, novembro 01, 2013


A influência africana no processo de formação da cultura afro-brasileira

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A influência africana no processo de formação da cultura afro-brasileira começou pelo tráfico negreiro.Quando milhões africanos deixaram forçadamente o continente africano e vieram para o Brasil para exercer o trabalho escravo.
A nossa herança cultural africana é visível no jeito de andar e no falar do brasileiro desde a ternura, a mímica excessiva, o catolicismo em que se deliciam nossos sentidos, a música, o andar, a fala, o canto de ninar menino pequeno, em tudo que é expressão sincera de vida, trazemos quase todos a marca da influência negra.
Houve um intercâmbio cultural entre os negros africanos, indígenas e portugueses que foram intensos, notadamente na língua, costumes, modos, comidas, forma de pensar e práticas religiosas. As trocas culturais e os contatos entre povos de origem muito diversa é algo que, então, fazia parte do dia - a – dia colonial, desde a chegada dos portugueses.Isto, porque, era ampla a vivência cultural da população negra no Brasil colonial, refletindo amplamente na sociedade do período.
Formou-se a cultura afro-brasileira, sendo visível à influência africana em todos os aspectos da sociedade brasileira, não sendo possível desvincular a cultura brasileira da africana, da indígena ou da européia.
Os africanos tiveram um papel importante no processo de formação cultural brasileiro, pois através da inserção de suas práticas e seus costumes na sociedade brasileira contribuíram para a formação de uma identidade cultural afro - brasileira.




Postado por:Mariana Ferraz

quinta-feira, outubro 31, 2013


Charge - Imperialismo e Neocolonialismo

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Achei essa charge sobre Imperialismo e Neocolonialismo muito interessante e bem bacana!



Postado por: Isabela Alonso


quarta-feira, outubro 30, 2013


Curiosidades Imperialismo - Neocolonialismo

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Impulsionados pela crise de superprodução de 1873, os países industrializados organizaram e puseram em prática uma nova política expansionista, o Imperialismo – ou neocolonialismo. Essa prática permitiu ao grande capital europeu buscar novos mercados consumidores, matérias-primas e escoadouros para o excesso de capital acumulado na Europa. Nessa nova política de expansão, aparece um novo elemento: desta vez a presença das grandes empresas superaria a dos governos na empresa neocolonial. 

Postado por: Thuany Maiorali

segunda-feira, outubro 28, 2013


A Partilha da África

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A Partilha da África foi um processo desigual, sendo que a Inglaterra e a França foram beneficiadas, formando verdadeiros Impérios Coloniais, ao passo que, a Alemanha e Itália (que se unificaram mais tarde) ficara com um número menor de territórios, fato que é considerado uma das causas para a eclosão de duas Guerras Mundiais.

PARTILHA DA ÁFRICA



Postado por: Amanda Scola

domingo, outubro 27, 2013


A Grande Depressão

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Primeira grande crise do capitalismo que é marcado pelas seguintes fases:
expansão: aumenta a produção, diminui o desemprego, crescem salários e lucros, ampliam¬-se as instalações e os empresários têm atitude otimista; recessão: a empresa não usa toda a sua capacidade produtiva, o que aumenta os custos e provoca a alta da taxa de juros; os empresários temem investir em excesso;
contração: caem os investimentos, os empregados da indústria de bens de capital (indústria pesada) são demitidos, diminui o poder aquisitivo da população, os bancos reduzem os empréstimos, os empresários tomam todo cuidado com o custo da produção, têm postura pessimista;
revitalização: os preços baixam demais, estimulando alguns a comprar; os estoques se esgotam logo; os preços tendem a subir; os industriais recuperam a confiança e retomam o investimento em instalações.
A crise de 1873 - 1896 tem explicação estrutural. A organização dos trabalhadores, isto é, o aparecimento dos sindicatos nacionais, resultou em aumento real de salários entre 1860 e1874.
De um lado, produção e lucros se mantiveram; de outro,declinou a massa global de salários pagos, determinando a recessão do mercado consumidor. Os capitais disponíveis não poderiam ser investidos na Europa, pois a produção aumentaria e os preços cairiam. Teriam de ser aplicados fora, através de empréstimos com juros elevados ou na construção de ferrovias.
A crise eliminou as empresas mais fracas. As fortes tiveram de racionalizar a produção: o capitalismo entrou em nova fase, a fase monopolista. Sua característica é o imperialismo, cujo desdobramento mais visível foi a expansão colonialista do século XIX. A grande depressão fortaleceu

Postado por:Bianca Diniz

sexta-feira, outubro 25, 2013


O café e as transformações econômicas após a abolição da escravidão

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As mudanças nas leis escravistas acabaram se coincidindo com profundas transformações econômicas que o país atravessava. A produção açucareira e os engenhos do nordeste entravam em decadência e a lavoura cafeeira deu um novo impulso a economia agroexportadora.
O café, plantado nas regiões do Rio de Janeiro, vale do Paraíba e Oeste paulista, passaram a ser o principal produto de exportação brasileiro.
Quando a produção do café se expandiu, os cafeicultores tiveram que lidar com o problema da escassez de mão de obra na lavoura. A compra de escravos, que teve origem sobretudo das regiões econômicas decadentes do Nordeste, não solucionou o problema.
Os fazendeiros paulistas tomaram as primeiras iniciativas visando à substituição do trabalho escravo pelo trabalho livre. A elite de cafeicultores paulistas adotou uma política oficial de incentivo à imigração europeia e fizeram as primeiras experiências de introdução do trabalho assalariado nas lavouras através do chamado sistema de parcerias, no qual os lucros da produção eram divididos entre os colonos e os proprietários.


Postado por: Mariana Ferraz

quinta-feira, outubro 24, 2013


O destino dos negros após a Abolição

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Morro da Favela (atual Providência), em 1927. Após a Lei Áurea, os negros libertos foram buscar moradia em regiões precárias e afastadas dos bairros centrais das cidades. Uma grande reforma urbana no Rio de Janeiro, em 1904, expulsou as populações pobres para os morros.

Postado por: Isabela Alonso

quarta-feira, outubro 23, 2013


Escravos do Século XXI? Servidão Moderna

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Postado por: Thuany Maiorali

segunda-feira, outubro 21, 2013


O Imperialismo do Século XIX:

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Os principais países que adotaram a prática do imperialismo:
  • Reino Unido     
  • França            
  • Itália               
  • Alemanha       
  • Portugal          
  • Espanha         
  • Japão             
  • Países Baixos 



Postado por: Amanda Scola

domingo, outubro 20, 2013


África

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No século XIX, a Inglaterra, França, Bélgica, Holanda e Alemanha começaram a explorar o continente africano e asiático. A Revolução Industrial motivou esses países a explorar matérias-primas, especialmente minérios, dentre os quais podemos destacar o ferro, cobre, chumbo, além de produtos de origem agrícola, como algodão e borracha; todos fundamentais para a produção industrial.
As potências europeias, para garantir essa matéria-prima, ocuparam os territórios contidos no continente africano. Logo depois, promoveram a partilha do continente entre os principais países europeus da época, dando direito de explorar a parte que coube a cada nação.
A divisão do continente africano foi consolidada através de um acordo realizado em 1885. Esse evento contou com a participação da Inglaterra, França, Bélgica, Alemanha, Itália, Portugal e Espanha. Esse acordo foi executado na Conferência de Berlim.
Porém, o processo de exploração da África aconteceu antes mesmo de haver a partilha do território, isso porque diversos países enviaram mandatos de cientistas para o continente. Segundo eles, os cientistas tinham o propósito de realizar pesquisas de caráter científico, mas na verdade esses coletavam dados acerca do potencial mineral, ou seja, as riquezas do subsolo.
Anos depois, grande parte do território africano estava colonizada. Os europeus introduziram culturas que não faziam parte da dieta do povo nativo. Os colonizadores rapidamente promoveram as plantations, com destaque para a produção de café, chá, cana-de-açúcar e cacau.
Outra atividade desenvolvida foi o extrativismo mineral, com destaque para a extração de ouro, ferro, chumbo, diamante, entre outros. Assim, os europeus conseguiram garantir por um bom tempo o fornecimento de matéria-prima para abastecer as indústrias existentes nos países europeus.

Postado por:Bianca Diniz

sexta-feira, outubro 18, 2013


Filme: Besouro

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O filme Besouro conta a história do negro no Brasil onde mostra a luta pela liberdade, esse filme foi produzido em 2009.

Sinopse:
Bahia, década de 20. No interior os negros continuavam sendo tratados como escravos, apesar da abolição da escravatura ter ocorrido décadas antes. Entre eles está Manoel (Aílton Carmo), que quando criança foi apresentado à capoeira pelo Mestre Alípio (Macalé). O tutor tentou ensiná-lo não apenas os golpes da capoeira, mas também as virtudes da concentração e da justiça. A escolha pelo nome Besouro foi devido à identificação que Manuel teve com o inseto, que segundo suas características não deveria voar. Ao crescer Besouro recebe a função de defender seu povo, combatendo a opressão e o preconceito existentes.

Besouro 
 
 
Postado por: Mariana Ferraz

quinta-feira, outubro 17, 2013


A campanha abolicionista

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Nas regiões onde a lavoura cafeeira se expandiu e prosperou, ocorreram importantes transformações econômicas e sociais. A urbanização e a industrialização foram estimuladas, de modo a provocar o surgimento de novos grupos sociais com interesses distintos daqueles grupos ligados a produção agrícola.
Progressivamente, esses novos grupos sociais começaram a se opor ao regime escravista. O movimento abolicionista surgiu em meados de 1870, a partir de ações individuais promovidas por ativistas da causa, que incentivavam as fugas e rebeliões de escravo.
Em 1879, um grupo de parlamentares lançou oficialmente a campanha pela abolição da escravatura. Foi uma resposta à crescente onda de agitações e manifestações sociais pelo fim da escravidão. No Parlamento formaram-se duas tendências: uma moderada, que defendia o fim da escravidão por meio de leis imperiais. Seus principais defensores foram Joaquim Nabuco, José do Patrocínio e Jerônimo Sodré.

A outra tendência era mais radical, porque defendia a ideia de que o fim da escravidão deveria ser conquistada pelos próprios escravos, através da insurreição e lutas de libertação. Seus principais defensores foram Raul Pompéia, André Rebouças, Luís Gama e Antonio Bento.

O movimento abolicionista intensificou-se, ganhando maior respaldo e adesão popular. Uma série de iniciativas de caráter popular em defesa da abolição foram surgindo. Nas cidades eram frequentes a realização de manifestações e comícios em favor do fim da escravidão. A tática da recusa também foi muito empregada. Na imprensa, por exemplo, os tipógrafos passaram a não imprimir folhetos com textos que defendessem a escravidão.

Os jangadeiros, que realizavam o transporte de escravos da decadente zona açucareira do nordeste para as regiões sul, entraram inúmeras vezes em greve. Em 1887, o Exército nacional lança um documento declarando que não mais desempenharia a função de perseguir os escravos fugitivos. Todas essas ações levam progressivamente o trabalho escravo a se desagregar.

O governo monárquico procurou reagir a todas as pressões pela abolição da escravidão. Em 1885, promulgou a Lei dos Sexagenários, ou Lei Saraiva-Cotegipe, estabelecendo que depois de completar 65 anos os escravos estariam em liberdade. A lei recebeu fortes críticas e foi veementemente repudiada pelos abolicionistas, sob a argumentação de que eram poucos os escravos que chegariam a tal idade. Além disso, a lei beneficiava os proprietários de escravos porque os liberava de arcar com o sustento dos cativos que chegassem a idade avançada
 Postado Por: Isabela Alonso

quarta-feira, outubro 16, 2013


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África completamente dividida entre os países europeus no século XIX

Postado por: Thuany Maiorali

segunda-feira, outubro 14, 2013


A Corrida Colonialista

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A razão básica da colonização era econômica. A Europa tinha vários países passando pela Revolução Industrial, que necessitavam de matérias-primas essenciais para a industrialização, tais como carvão, ferro e petróleo; locais para o investimento de capitais disponíveis na Europa, principalmente na construção de estradas de ferro e exploração de minas. 
Em termos sociais, a colonização era uma válvula de escape para a pressão demográfica. No plano político, o motivo essencial era a preocupação dos Estados europeus em aumentar seus contingentes militares.


Postado por: Amanda Scola

domingo, outubro 13, 2013


Darwinismo Social

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A aplicação da biologia de Darwin às teorias sociais fortalecia o imperialismo, o racismo, o nacionalismo e o militarismo. Os darwinistas sociais insistiam em que as nações e as raças estavam empenhadas numa luta pela sobrevivência, em que apenas o mais forte sobrevive e, na realidade, apenas o mais forte merece sobreviver. Eles dividiam a humanidade em raças superiores e inferiores e consideravam o conflito racial e o nacional uma necessidade biológica e um meio para o progresso.



Postado por:Bianca Diniz

sexta-feira, outubro 11, 2013


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Achei essa imagem bem legal para explicar um pouco sobre o Imperialismo e o Neocolonialismo: América e África










Postado por:Mariana Ferraz

quinta-feira, outubro 10, 2013


Diferença entre Neocolonialismo e Colonialismo

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Colonialismo: Tem como principais agentes Espanha e Portugal, que vão explorar a o continente americano em busca de metais preciosos, matérias primas e produtos de gênero tropical. 

Neocolonialismo: Principais agentes são França, Inglaterra e Alemanha, que, no contexto da revolução industrial, irão explorar o continente africano procurando minérios, mercado consumidor para o excedente da produção, e viam também no continente uma válvula de escape para a parcela dos trabalhadores desempregados.

Postado por: Isabela Alonso

quarta-feira, outubro 09, 2013


O que é o Neocolonialismo?

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Neocolonialismo é o processo de exploração econômica e dominação política estabelecido pelas potências capitalistas emergentes ao longo do século XIX e início do século XX, que culmina com a partilha da África e da Ásia, (colonização da África e da Ásia). A disputa por novos mercados envolve Reino Unido, França e Bélgica, primeiras potências industrializadas; Alemanha e Estados Unidos, que conhecem o apogeu industrial e econômico a partir de 1870; e Itália, Rússia e Japão, que ingressavam na via da industrialização.

Postado por: Thuany Maiorali

segunda-feira, outubro 07, 2013


Características do Imperialismo:

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O imperialismo cujo desdobramento mais visível foi a expansão colonialista do século XIX.  Caracteriza-se por:
  • Forte concentração dos capitais, criando os monopólios;
  • Fusão do capital bancário com o capital industrial;
  • Exportação de capitais, que supera a exportação de mercadorias;
  • Surgimento de monopólios internacionais que partilham o mundo entre si.





Postado por: Amanda Scola

domingo, outubro 06, 2013


Colonialismo

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Colonialismo pode ser definido como ocupação de uma terra estrangeira, à sua exploração agrícola e à instalação de colonos. Os séculos XV e XVI foram o período auge do colonialismo. Os europeus, principalmente portugueses e espanhóis, colonizaram o continente americano. 

 




Postado por:Bianca Diniz

sexta-feira, outubro 04, 2013


Como terminou a Guerra do Paraguai

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-Nesta guerra morreram cerca de 300 mil pessoas (civis e militares);
-Cerca de 20% da população paraguaia morreu na guerra;
-A indústria paraguaia foi destruída e a economia ficou totalmente comprometida;
-O prejuízo financeiro para o Brasil, com os gastos de guerra, foi extremamente elevado e acabou por prejudicar a economia brasileira;
-A Inglaterra, que apoiou a Tríplice Aliança, aumentou sua influência na região.






Postado por:Mariana Ferraz

quinta-feira, outubro 03, 2013


O Nazismo

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O nazismo foi uma ideologia política que se desenvolveu na Alemanha depois da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). A Alemanha, que tinha perdido a guerra, sofreu inúmeras dificuldades econômicas. Muitos alemães culpavam o governo por causa dessa situação, e começaram a querer mudanças.
Surgiu então o Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (em alemão, Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei), que ficou conhecido como Partido Nazista. Era o ano de 1919. Aproveitando-se da situação instável do país, os nazistas tomaram o poder na Alemanha e a dominaram entre 1933 e 1945.

A ascensão do nazismo

Adolf Hitler assumiu a liderança do partido. Ele atraiu muitos membros novos com discursos agressivos. Em 1923, Hitler tentou derrubar o governo alemão, mas fracassou. Mas o partido continuou a crescer e muitas pessoas aderiram ao nazismo no período da Grande Depressão — uma época de muita pobreza que teve início em 1929.
Os alemães passaram a eleger cada vez mais candidatos nazistas nas eleições. Em 1933, como eles alcançaram a maioria de deputados na Câmara, o presidente da Alemanha nomeou Hitler para o cargo de chanceler (primeiro-ministro).
Hitler tornou-se ditador, ou líder com poderes ilimitados. Sua polícia secreta perseguia os inimigos, colocando-os em campos de concentração (centros penitenciários).

Postado Por: Isabela Alonso

quarta-feira, outubro 02, 2013


Ciclo do açucar,ouro e café

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Os ciclos coloniais (açúcar , ouro, e café), e suas relações.

O ciclo da cana-de-açúcar caracterizou-se pela dominância da grande propriedade agrícola; a presença desprezível de mão-de-obra livre e/ou de população trabalhadora branca, com inteira dominância do trabalho escravo; a auto-suficiência da propriedade rural, que tanto produz o bem de exportação quanto os meios de subsistência da escravaria; a ausência de nexos econômicos significativos entre o setor exportador e o restante da economia, considerado "economia de subsistência"; o baixo nível de monetização das atividades econômicas internas, seja porque as transações do engenho de açúcar com o restante da economia são insignificantes, seja porque, no interior da firma açucareira, sendo a mão-de-obra escrava, não há pagamento; os fluxos monetários concentram-se na esfera das relações internacionais (receita de exportação, pagamento de juros no exterior, importação de equipamentos e dos bens de consumo da classe proprietária).
Os transbordamentos do negócio do açúcar, como a criação de gado do sertão, representavam economias escassamente monetizadas e de baixa produtividade. Os limites dessa expansão foram: A elevação dos custos (já que a terra livre é distante e sua utilização implica em custos crescentes); a exaustão de terras em boa localização ou de combustível, devida à devastação das florestas; e a queda de preços do açúcar, em decorrência de oferta excessiva ou não-regulada. Todos estes fatores estimularam a competição internacional, e a concorrência das colônias holandesas afetou a produção brasileira. Na fase de decadência, os plantadores de açúcar não puderam custear a aquisição de novos escravos e/ou a ocupação de nova terra. O sistema açucareiro não desapareceu, mas entrou em um estágio letárgico, com consequências sociais profundas.... 


Postado por:Thuany Maiorali

segunda-feira, setembro 30, 2013


Posseiros e Grileiros

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  • Posseiro: é o primeiro a ocupar, a tomar a posse da terra. Uma terra que geralmente não tem dono nem documentação, ou está abandonada e sem uso produtivo. O posseiro chega, abre uma clareira, faz sua casa de madeira que tira da mata e começa a cultivar a terra.


  • Grileiro: é aquele que invade a terra do posseiro, pessoalmente ou por meio de capangas. Como os posseiros não têm documentação de sua propriedade sobre a terra, os grileiros utilizam diversos artifícios para se apossar dela. Se o posseiro resiste a deixar a terra, o grileiro pode oferecer-lhe dinheiro ou obriga-lo a sair por meio da violência.



Postado por: Amanda Scola

domingo, setembro 29, 2013


Ciclo do café

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As primeiras plantações de café foram registradas no Rio de Janeiro mais precisamente na Baixada Fluminense, por volta de 1760. Ao longo do século XIX e início do século XX, o café se transformou no principal produto brasileiro vendido no mercado internacional. O modo de produção adotado pelos produtores era bastante parecido com aquele registrado no período colonial: latifundiários que utilizavam mão de obra escrava. Por isso, a partir de 1850, com a proibição do trabalho escravo, o modelo de produção fluminense se tornou ultrapassado. Entretanto, a demanda gerada pelo mercado europeu e norte-americano em torno do café tornou viável a mudança dos modos de produção e de cultivo do produto. Assim, durante o século XIX se registrou no oeste paulista uma verdadeira expansão cafeeira. Contudo, os paulistas adotaram outra filosofia de trabalho, optando pelo uso de novas tecnologias e pelo trabalho assalariado. Em outras palavras, os mesmos estavam de acordo com uma mentalidade capitalista e empresarial, que nada tinha a ver com o modelo quase colonial fluminense. O Ciclo do Café provocou significativas mudanças socioeconômicas no Brasil. As riquezas do produto proporcionaram certa estabilidade econômica, algo que não se via desde a época do Primeiro Reinado. Foi possível a realização de diversas obras de infraestrutura, como a construção de portos e ferrovias. O café permitiu que a economia brasileira se modernizasse, ganhando uma nova dinâmica. Foi a partir deste momento que começaram a surgir as primeiras associações de trabalhadores e os primeiros sindicatos. Em contrapartida, o Ciclo do Café fortaleceu ainda mais os grandes produtores rurais, os quais ganharam o poder político, especialmente no período conhecido como República Velha.



Postado por:Bianca Diniz

sexta-feira, setembro 27, 2013


Direitos e Deveres dos donatários

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Os donatários tinham direitos e deveres:

Direitos: 

  • Cobrar impostos dos colonos;
  • Escravizar índios para o trabalho nas lavouras;
  • Doar terras (sesmarias);
  • Julgar situações, podendo até condenar à morte.
Deveres:

  • Pagar impostos ao governo português;
  • Defender a terra e colonizá-la;
  • Promover o progresso das capitanias com seus próprios recursos.


Postado por:Mariana Ferraz

quinta-feira, setembro 26, 2013


Lei Eusébio de Queiróz

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A Lei Eusébio de Queiróz foi uma modificação que ocorreu em 1850 na legislação escravista brasileira. A lei proibia o tráfico de escravos para o Brasil. É considerado um dos primeiros passos no caminho em direção à abolição da escravatura no Brasil.
O nome da lei é uma referência ao seu autor, o senador e então ministro da Justiça do Brasil Eusébio de Queirós Coutinho Matoso da Câmara. 
Esta lei, decretada em 4 de setembro de 1850, deve ser entendida também no contexto das exigências feitas pela Grã-Bretanha ao governo brasileiro no sentido de acabar com o tráfico de escravos. O governo da Grã-Bretanha cobrava do Brasil uma posição favorável à recém-criada legislação britânica, conhecida como Bill Aberdeen (de agosto de 1845), que proibia o comércio de escravos entre África e América. A lei concedia o direito à marinha britânica de aprender qualquer embarcação com escravos que tivesse como destino o Brasil.
A Lei Eusébio de Queirós não surtiu efeitos imediatos. O tráfico ilegal ganhou vitalidade e num segundo momento o tráfico interno de escravos aumentou. Foi somente a partir da década de 1870, com ao aumento da fiscalização, que começou a faltar mão-de-obra escrava no Brasil. Neste momento, os grandes agricultores começaram a buscar trabalhadores assalariados, principalmente em países da Europa (Itália, Alemanha, por e exemplo) período em que aumentou muito a entrada de imigrantes deste continente no Brasil.
Curiosidade:
- A expressão popular, até hoje muito usada, “lei para inglês ver” surgiu com a Lei Eusébio de Queirós. Criada, provavelmente pelo povo, a expressão fazia referência à lei criada para atender as exigências dos ingleses, porém com pouco efeito prático em seus primeiros anos de aplicação.

Publicado Por: Isabela Alonso

quarta-feira, setembro 25, 2013


Relação entre a Lei de Terras e a questão fundiaria no Brasil em 1850

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A função Lei de Terras era regulamentar a posse de terras no Brasil. Essa lei acabou dificultanto para ex-escravos, imigrantes e pessoas pobres em geral o acesso 
à terra, porque elevou o preço dos lotes a um valor acessível apenas a uma peque- 
na parcela da população brasileira. Ou seja, serviu como um pilar para a desigual -
dade na distribuição de terras que existe até hoje, pois garantiu judicialmente a um 
pequeno grupo de pessoas a posse - e concentração - das melhores e mais férteis
terras do país.




Postado por: Thuany Maiorali

segunda-feira, setembro 23, 2013


Sociedade Colonial

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No topo da pirâmide: estavam os senhores de engenho;
Em seguida: os senhores obrigados (não tinham terras, eram obrigados a moer cana em um engenho de outro senhor).
Na base da pirâmide: vinham os escravos negros e os índios. 






 Postado por: Amanda Scola

domingo, setembro 22, 2013


Capitanias Hereditárias

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Depois da descoberta do Brasil,a Coroa Portuguesa na intenção de proteger o seu novo território descoberto de invasões estrangeiras iniciou a colonização e administração do Brasil.
D. João III, rei de Portugal, no período de 1534 à 1536, dividiu a terra da colônia em faixas compreendidas do litoral até a linha imaginária do tratado de tordesilhas. Essas faixas eram denominadas Capitanias Hereditárias. Cada capitania foi doada pelo rei aos nobres e pessoas de confiança do rei. Cada um que recebia as terras era chamado de donatários, com a função de administrar, colonizar e proteger a área de invasores. Os donatários exploravam as riquezas minerais e vegetais de sua região, sendo cada território transmitido de pai para filho, hereditariamente.

Postado por:Bianca Diniz

sábado, setembro 21, 2013


Divisão de Portugal em 15 partes (Capitanias Hereditárias)

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Para colonizar com mais facilidade, sem gastar muito dinheiro, Portugal decidiu dividir sua parte em 15 grandes pedaços, cada pedaço desse recebeu o nome de "Capitania Hereditária


Postado por: Mariana Ferraz

quinta-feira, setembro 19, 2013


Tratado da Tríplice Aliança

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A política expansionista do presidente paraguaio Francisco Solano Lopes foi a principal causa da Guerra do Paraguai  (1864-1870). O desejo de alcançar uma saída para o mar implicava na dominação de parte dos territórios dos países vizinhos: Argentina, Brasil e Uruguai. Ao mesmo tempo, o crescimento econômico do qual desfrutava o Paraguai incomodava profundamente a Inglaterra, que exercia seu poder imperialista sobre os demais países da América do Sul.
Ameaçados e com um inimigo comum, Argentina, Brasil e Uruguai assinaram no dia primeiro de maio de 1865, sob influência da Inglaterra, o Tratado da Tríplice Aliança, em Buenos Aires. Segundo o mesmo, as tropas aliadas ficariam sob comando do então presidente da Argentina, Bartolomeu Mitre.
triplice aliança
Embora os três países tenham unido todo o contingente de suas infantarias, o Paraguai permanecia com grande superioridade em quantidade de soldados. O inimigo dos aliados contava com 60 mil homens em suas fileiras, enquanto Argentina, Brasil e Uruguai contavam com 8 mil, 18 mil e 3 mil respectivamente. Além do maior número de soldados entre os aliados, o Brasil contava também com 42 navios com 239 canhões e algo em torno de 4000 homens bem treinados na tripulação.
Mesmo com essas características, o Brasil era um país despreparado para entrar em uma guerra. O Exército Brasileiro era muito mal organizado e pequeno para o tamanho de seu território e de sua população, o serviço militar era tido como um castigo, na maior parte o recrutamento era arbitrário e violento. Naturalmente, a infantaria que lutou na Guerra do Paraguai  não era formada de soldados profissionais, mas sim pelos Voluntários da Pátria, aqueles que se entregavam pela causa. Outra grande parte era formada de escravos enviados pelos fazendeiros ou negros alforriados. Coube à Guarda Nacional do Rio Grande do Sul formar a cavalaria na guerra.
tratado da triplice aliançaÀ custa de muitos auxílios dos ingleses, aTríplice Aliança saiu vencedora na Guerra do Paraguai, mas seus países integrantes aumentaram em muito suas dívidas com a potência imperialista. O Paraguai foi massacrado, sua população masculina adulta se reduziu drasticamente e a crescente indústria paraguaia foi desmantelada. O país se tornou mais um cliente da Inglaterra e teve seu destino duramente alterado, enfrentando dificuldades até hoje.







Postado por : Isabela Alonso

quarta-feira, setembro 18, 2013


Sesmarias

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A Sesmaria era a concessão de terras no Brasil pelo governo português com o intuito de desenvolver a agricultura, a criação de gado e, mais tarde, o extrativismo vegetal, tendo se expandido à cultura do café e do cacau.Ao mesmo tempo, servia a povoar o território e a recompensar nobres, navegadores ou militares por serviços prestados à coroa portuguesa. O sistema de sesmarias do Brasil era um prolongamento do sistema jurídico português, estabelecido pela lei de 26 de maio de 1375 e baixada por D. Fernando. 
A sesmaria representava a exploração econômica da terra de maneira rápida, tendo fundamentado a organização social e do trabalho desenvolvida no Brasil, assim como o latifúndio monocultor e escravagista.


Postado por: Thuany Maiorali


segunda-feira, setembro 16, 2013


Condições de vida dos Escravos

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Alguns exemplos das condições precárias dos escravos:
  • A maioria dos escravos recebia péssimo tratamento. Onde comiam alimentos de péssima qualidade, dormiam na senzala e recebiam castigos físicos.
  • O transporte dos africanos para o Brasil era feito em navios negreiros que apresentavam péssimas condições. Muitos morriam durante a viagem.
  • Os comerciantes de escravos vendiam os negros como se fossem mercadorias.
  • Os escravos não podiam praticar sua religião de origem africana, nem seguir sua cultura. Porém, muitos praticavam a religião de forma escondida.
  • As mulheres também foram escravizadas e executavam, principalmente, atividades domésticas. Os filhos de escravos também tinham que trabalhar por volta dos 8 anos de idade.



    Postado por: Amanda Scola

domingo, setembro 15, 2013


A lei de terras de 1850 com a atual estrutura fundiária brasileira

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A lei de terras tornou a apropriação de terras um ato ilegal, permitindo somente a comercialização de terras como é hoje. Com essa lei o governo evitou o apossamento de terras por imigrantes e escravos recém-libertos, mantendo assim as grandes propriedades, como também é um fato atual. Por causa dessa lei, os mais ricos continuaram com muitas terras e os pobres com cada vez menos. Por exemplo: o movimento dos "sem terra" contestam essa lei e pedem a reforma agrária.
 
 
Postado por:Bianca Diniz