As mudanças nas leis escravistas acabaram se coincidindo com profundas transformações
econômicas que o país atravessava. A produção açucareira e os
engenhos do nordeste entravam em decadência e a lavoura cafeeira deu um novo impulso a economia agroexportadora.
O café, plantado nas regiões do Rio de Janeiro, vale do Paraíba e Oeste
paulista, passaram a ser o principal produto de exportação brasileiro.
Quando a produção do café se expandiu, os cafeicultores tiveram que lidar
com o problema da escassez de mão de obra na lavoura. A compra de
escravos, que teve origem sobretudo das regiões econômicas decadentes do
Nordeste, não solucionou o problema.
Os fazendeiros paulistas tomaram as primeiras iniciativas
visando à substituição do trabalho escravo pelo trabalho livre. A elite
de cafeicultores paulistas adotou uma política oficial de incentivo à imigração
europeia e fizeram as primeiras experiências de introdução do trabalho
assalariado nas lavouras através do chamado sistema de parcerias, no qual
os lucros da produção eram divididos entre os colonos e os
proprietários.
Postado por: Mariana Ferraz
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